vindo de Paracambi. Ele nunca tinha estado na cidade antes, estava
ansioso para começar em seu novo e primeiro emprego e estava muito
excitado com essa perspectiva.
Saindo da estação da Central do Brasil tinha o endereço da pensão
onde Ficaria hospedado que seu pai havia recomendado, a qual chamava-
se Dona Santa Maria, na Rua General Pedra, bem próximo da Estação e
paralela da Presidente Vargas onde na Segunda-feira, começaria seu
trabalho e sua vida nova.
No caminho ele nota uma placa na janela de uma casa antiga: "Cama e
Café da Manhã". Júlio Vilaverde espreita através da janela e percebe
que é uma casa aconchegante, com uma bonita sala uma enorme estante
de livros, no chão ao lado da estante um cão pequinês dorme sobre um
tapete peludo. Num impulso ele decide verificar e aperta a
campainha. A porta foi aberta quase que imediatamente por um jovem
senhor, aparentando quarenta anos o qual convida-o para entrar e lhe
diz o valor da diária. Como era bem menos do que a metade do que
estava preparado para pagar, Júlio Vilaverde decide ficar. O
atendente lhe diz que ele é o único hóspede enquanto leva-o para o
quarto, avisando-o para depois de acomodar as coisas, descer um
momento para assinar o livro de hóspedes. Júlio Vilaverde estava
contente. O quarto era limpo, arejado e uma cama macia com roupas de
cama de boa qualidade. Não conseguia compreender porque só tinha ele
de hóspede e porque era tão barata a hospedagem. O banheiro no
corredor estava à mão e Júlio Vilaverde aproveitou para banhar-se
antes de descer.
Na sala que servia de recepção aos hóspedes Júlio Vilaverde sentou-
se à mesa para preencher o livro de hóspedes e verificou que fazia
mais ou menos dois anos que ninguém se hospedava ali e os últimos
hóspedes foram também hóspedes solitários como ele. Antonio
Castellano em 1971 e Rodrigo Pessoa Luchtemberg em 1972. Ele sentiu
algo com relação a esses nomes, algo na memória, como se já tivesse
ouvido esses nomes em algum lugar. Não eram nomes comuns... Nisso o
Senhorio apareceu repentinamente com um serviço de café oferecendo
uma xícara para Júlio Vilaverde que aceitou imediatamente.
Conversaram e Júlio explicou sobre seu novo e primeiro emprego no
Centro do Rio, numa firma importante, onde seria escriturário e
matricularia-
ajudaria com recursos que tirava da fazenda que tinham em Paracambi.
O senhorio, muito atencioso, de maneiras gentis, prestava atenção e
falou que estava contente em tê-lo ali, estava sempre só, quase
nunca saia e não tinha companhia. Elogiou a beleza do rapaz, e
começou a insinuar que um rapaz bonito assim deveria tomar cuidado
no Rio, seria muito assediado. Falava isso e passava a língua nos
lábios. Júlio Vilaverde notava que ele às vezes passava a mão no
volume da calça displicentemente. Júlio tinha consciência de seu
desejo por homens, mas não tinha experiência suficiente para saber
se o senhorio estava flertando com ele ou era só uma mania de ficar
pegando no pau. Júlio nunca tinha tido experiência homossexual, em
Paracambi nem pensar, estava contente, de certa forma, em estar no
Rio para poder extravasar seus desejos escondidos. Mas não gostava
de meninos afeminados. Gostava de pessoas mais velhas e queria ter
sua primeira experiência com uma pessoa assim, como o senhorio,
parecia um tipo experiente. A atenção do senhorio para com ele
parecia àquela atenção dada pelo tio preferido ao sobrinho
preferido. Julio Vilaverde estava gostando disso apesar de achar
demasiado estranho toda essa atenção.
O senhorio era um homem forte, uns 42 anos não mais, alto, corpo em
dia, Usava uma camisa pólo e uma calça de tergal cinza, pelo jeito
estava sem cueca, pois na perna esquerda podia notar o grande volume
do pau dele pendurado, mole, grande dentro da calça. O senhorio
chegou-se e sentou-se ao lado, também com uma xícara de café a mão,
em outro pratinho havia rosquinha de coco que ofereceu a Julio
Vilaverde. Ele queria saber tudo da via do Julio, de uma maneira não
insistente. Dizia ser amante da beleza, e que Júlio Vilaverde
personificava a beleza em forma de homem. 23 anos? Bonita idade a
sua, dizia, tantas coisas pela frente, tantos desafios, tanto a
aprender...
Julio olhou para o corredor que levava a cozinha e percebeu uma
arara imóvel no poleiro, observou ao senhorio que tanto a arara e o
cachorro pequinês que estava no tapete em frente a estante não se
mexiam... Ah, mas são animais empalhados, os tenho só para decoração
atualmente, eram amigos inseparáveis e os sacrifiquei para empalhar
e permanecerem comigo por toda a vida. Era extraordinariamente
perfeito o trabalho, pareciam reais. O senhorio explicou que ele era
especialista em empalhar animais, trabalhou muito tempo como
taxidermista, cortou esse assunto, recolheu a louça do café e disse
a Julio que iria buscar toalhas novas para ele. Ainda era cedo e
Julio poderia descansar um pouco até que ele servisse o jantar...
Júlio Vilaverde retirou-se para o seu quarto pensando em bater uma
bronha em homenagem aquele tio.
No quarto ficou apenas de cueca sob a cama segurando o pau dentro da
cueca, quando a porta abriu-se com o senhorio trazendo as toalhas.
Vendo-o assim o senhorio aproximou-se da cama e docemente alisou a
barriga e os peitos do Julio que não ofereceu a menor resistência.
Deitou-se a seu lado e abraçou-o gentilmente encostando o volume
imenso ainda vestido. Júlio não sabia o que fazer e deixou que o
senhorio tomasse a iniciativa. Vejo que é jovem e inexperiente, mas
o titio vai ensinar tudo e fazer você feliz... Vou ser carinhoso...
Sussurrava palavras doces ao ouvido de Júlio e este ficava ali
esperando outras iniciativas. O senhorio tirou a calça e a camisa,
tinha um corpo peludo e um cacete imenso de dar inveja a qualquer
homem. Vem cá filhinho, mama o titio, tome essa mamadeira que tem
leitinho quente para você... Julio Vilaverde colocou aquela rola em
sua boca e mamava feito um bezerro novo sentindo um prazer imenso em
ter aquele músculo quente e pulsante em sua boca, O senhorio
empurrava até o limite que Júlio podia suportar sem afogar-se. Júlio
sentia um gosto diferente de tudo que ele já havia experimentado. O
senhorio mudou a posição para que pudesse lamber o cuzinho rosado de
Júlio, que piscava incessante mente até que ele magistralmente com
os dedos enfiou-os no anelzinho dando espaço para meter sua língua
grossa até o fim. Júlio estava nas nuvens, o cuzinho de Júlio
prendia a língua do senhorio em cada piscada e ele aproveitava para
trabalhar bem as paredes de seu esfíncter com a língua. Júlio estava
no céu. O senhorio virou Júlio de frente, segurou suas pernas para
cima e abaixou-as firmando na cama, apontou sua jeba para o
anelzinho rosado de Júlio e meteu a cabeça. Júlio impôs resistência
pela primeira vez, mas o senhorio, forte e determinado, não deu
atenção, só dizia, para Júlio ter calma e relaxar, se não doeria
muito e falando isso meteu aquela jeba sem dó, de uma só vez. Júlio
gritou e teve a impressão que desmaiou, quando deu por si o senhorio
socava seu rabo violentamente, sem dó, rasgando-o por dentro, isso
doía, doía muito, Júlio gemia e chorava, sentia que estava
arrebentado. O senhorio continuava no movimento de vai e vem como
punhaladas em seu cu até que Júlio sentiu que o cacetão inundava seu
cu com jatos fortes de porra e sentia que o pau do senhorio havia
crescido mais ainda dentro do seu rabinho virgem. O senhorio,
completamente suado, ficou algum tempo imóvel com o pau dentro do cu
do Júlio ainda socando, Júlio sentia um dor intensa mas agora já
sentia também que estava em ponto de bala para gozar, o senhorio
abaixou a cabeça e socava enquanto mordia os mamilos de Júlio e
Júlio gozou abundantemente comprimindo o cu naquela rola imensa que
ainda preenchia seu rabinho. O senhorio tirou a rola e Júlio notou
que escorria do seu cu um liquido viscoso com muito sangue. Não se
preocupe dizia o senhorio, a primeira vez é assim, você vai
acostumar-se de tal forma que vai querer sempre e cada vez maior...
Júlio, nesse momento chorava de dor e de arrependimento, deixou o
senhorio e foi tomar banho para limpar-se. Quando retornou ao
quarto, estava tudo impecavelmente arrumado outra vez. Ele não sabia
o que pensar, não agüentaria esse tarado outra vez, de manhã cedo
iria procurar a pensão que lhe tinham indicado. Resolveu não se
deitar e desceu para sala.
O senhorio estava na cozinha preparando o jantar e Júlio aproveitou
para dar mais uma olhada no livro de hóspedes. Que coisa! Agora
estava lembrado. Claro! Tinha saído no jornal o desaparecimento
desses rapazes, tinham vindo para o Rio, um era de Muriaé e o outro
de Vassouras, tinham passado no vestibular da UFRJ, e desapareceram
misteriosamente, foi um caso muito comentado na rádio e nos jornais.
Júlio ficou preocupado, mas não quis demonstrar essa preocupação ao
senhorio. Jantaram conversando monossílabos em determinado momento o
senhorio falou que ele, Júlio, realmente era o primeiro jovem,
verdadeiramente virgem que comia, que iria preserva-lo ali para
sempre, não queria perde-lo. Terminaram o jantar e Julio sentou-se
um pouco no sofá para folhear umas revistas antigas quando o
senhorio lhe trouxe uma xícara de chá. Júlio perguntou outra vez
acerca dos dois hóspedes, o senhorio disse que eram dois belíssimos
exemplares de rapazes, viciados em sexo. Não eram envergonhados como
ele. Júlio estava terminando seu chá, perguntou se ficaram muito
tempo hospedado ali Sim respondeu o senhorio, até hoje estão aqui,
no quarto ao lado do seu...
Júlio Vilaverde ouviu isso sorvendo seu último gole de chá e nisso
percebeu que o chá tinha um sabor estranho, como um gosto forte de
amêndoas...
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